Coordenador da Polícia Penal de Londrina pediu transferência de 70 detentos.
Pasta afirma que remoções são 'corriqueiras'.
Penitenciária Estadual de Londrina 3, inaugurada em 2022 Reprodução/RPC A superlotação em unidades prisionais de Londrina, norte do Paraná, fez com que a Polícia Penal transferisse presos para cadeias de Foz do Iguaçu, no oeste do estado, a única região em que o número de vagas é maior do que o de detentos.
✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram As transferências de 70 presos foram solicitadas por meio de ofício assinado pelo coordenador regional da Polícia Penal de Londrina, Elcio Martins Basdão.
A regional tem a maior superlotação do estado, com 1.
890 presos acima do total de vagas disponíveis.
O g1 apurou que 35 foram encaminhados para Foz do Iguaçu no final de novembro, e o restante seria transferido no começo de dezembro.
No ofício, que foi obtido pelo g1, o coordenador justifica a necessidade de remanejar os detentos pela "situação de completa escassez" de vagas na regional de Londrina.
Basdão argumenta que "o atual cenário de superlotação pode comprometer o tratamento penal no que se refere a oferecer condições para uma harmônica reintegração social do condenado".
Leia também Esposa de Traiano pede exoneração de cargos que ocupava no Governo do Paraná IPVA 2024: Confira o calendário do imposto no Paraná e formas de pagamento Homem mantém filho em cárcere privado e é morto por guarda municipal em Sarandi O que diz a Polícia Penal Em nota, a Polícia Penal informou que os presos foram removidos para Foz porque a cidade "foi agraciada com a inauguração de duas unidades penais no último ano".
Segundo a pasta, transferências entre as regionais "são corriqueiras".
O g1 questionou se haverá novas remoções, mas a Polícia Penal disse que, "por questões de segurança", está impossibilitada em divulgar os possíveis remanejamentos.
Presídios superlotados no Paraná Dados da Polícia Penal mostram que a superlotação carcerária no Paraná dobrou em três anos, com 7.
336 presos a mais do que o sistema consegue suportar.
Entre 2021 e 2023, a quantidade de presos subiu, até o dia 12 de dezembro, de 27.
021 para 35.
834.
Enquanto isso, o número de vagas aumentou de 23.
380 para 28.
454.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública informou, em nota, que a construção de pelo menos três unidades em Ribeirão do Pinhal, Umuarama e Laranjeiras do Sul deve gerar mais de 2,3 mil vagas nos próximos dois anos.
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Publicada por: RBSYS
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