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Entenda qual era o papel de cada um dos alvos da PF suspeitos de planejar atentados contra autoridades

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Entenda qual era o papel de cada um dos alvos da PF suspeitos de planejar atentados contra autoridades

Investigadores encontraram imagens e comentários feitos por integrantes da facção sobre as residências oficiais dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Alvo da Operação Irrestrita chega à seda da PF em Campinas Márcio Silveira/EPTV Três integrantes de uma facção criminosa foram alvos da Polícia Federal nesta quinta-feira (14) em Sumaré (SP) e Campinas (SP) no âmbito da Operação Irrestrita, que apura a tentativa sequestro e atentado contra autoridades públicas.

Os suspeitos seriam integrantes da chamada "Sintonia Restrita", grupo do PCC responsável por atentados e assassinatos.

O g1 teve acesso à decisão da 9ª Vara Federal de Curitiba, que expediu as ordens judiciais, e detalha abaixo o papel de cada um dos alvos na quadrilha.

Ao todo, foram expedidos três mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão.

Até a última atualização desta reportagem, apenas um dos três alvos havia sido encontrado pela PF.

Alvo 1 O primeiro alvo tem endereço no bairro Bom Retiro, em Sumaré (SP).

Segundo relatório da Polícia Federal, ele é investigado desde a Operação Sequaz, que apurava a tentativa de atentado contra o senador Sérgio Moro.

A investigação aponta que o suspeito coordena os pagamentos e repassa as decisões tomadas pelos chefes do PCC ao núcleo operacional da facção.

Em uma das conversas interceptadas pela PF, o suspeito cobra de outros integrantes da facção criminosa a prestação de contas sobre as atividades realizadas pelo grupo em Brasília (DF), em Porto Velho (RO) e Curitiba (PR).

"O suspeito tinha a função de intermediar ordens, tarefas, serviços e controles entre líderes da facção para com os operacionais e é partícipe das ações que visavam atentar contra autoridades e agentes públicos", diz o relatório da PF.

Alvo 2 O alvo 2 tinha endereços nos bairros Picerno II e João Paulo II, também em Sumaré (SP).

Segundo a investigação, ele era do núcleo operacional e foi o responsável pelo aluguel de um imóvel em Curitiba onde a facção teria preparado um atentado contra o senador Sérgio Moro.

"O suspeito era incumbido da parte jurídica e de documentação da locação, o que envolvia a falsificação de documento, uso de pessoas interpostas (laranjas) e outras práticas fraudulentas", diz relatório da investigação.

Ele foi preso nesta manhã em Sumaré e levado para a sede da Polícia Federal em Campinas.

Alvo 3 O suspeito 3 foi alvo de mandados de prisão e de busca e apreensão em endereços de Campinas e Hortolândia.

Segundo a investigação, ele fazia parte do núcleo logístico da facção criminosa e usava documentos falsos para alugar imóveis.

"Há fortes indícios que o suspeito teve participação ativa nos eventos investigados, desempenhando um papel relevante na intermediação e locação dos imóveis que foram utilizados como base para a organização criminosa em ao menos duas cidades diferentes", diz trecho da decisão judicial.

PF cumpriu 19 ordens judiciais em 6 cidades de SP Polícia Federal Buscas em seis cidades Os mandados de busca e apreensão determinados pela Justiça Federal foram cumpridos nesta quinta-feira (14) nos seguintes locais (bairro e cidade): Jardim Bom Retiro, Sumaré (SP) Jardim Picerno II, Sumaré (SP) João Paulo II, Sumaré (SP) Jardim Santana, Campinas (SP) Jardim Santa Clara do Lago, Hortolândia (SP) Jardim Residencial Firenze, Hortolândia (SP) Jardim Monte Kemel, São Paulo (SP) Jardim Maria Rosa, Taboão da Serra (SP) Paraisópolis, São Paulo (SP) Aclimação, São Paulo (SP) Parque Paraíso, Itapecerica da Serra (SP) Na decisão, a juíza Sandra Regina Soares, da 9ª Vara Federal de Curitiba, autorizou o arrombamento de armários e portas e a apreensão de papéis, documentos, mídias, objetos, computadores, máquinas fotográficas, telefones, filmadoras e pen-drives.

Alvos seriam autoridades públicas Numa fase anterior da investigação, nomeada Operação Sequaz, a facção pretendia cometer crimes contra o senador Sergio Moro e Lincoln Gakiya, promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo.

Depois disso, a PF encontrou imagens e comentários feitos pelos criminosos sobre as residências oficiais dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Por isso, investiga se eles também seriam alvos.

A suspeita é que o objetivo do grupo era sequestrar autoridades para pedir a libertação de chefes do PCC que estão presos em penitenciárias de segurança máxima.

A origem da apuração foi um relatório de inteligência, entregue pelo Ministério Público de SP ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ao chefe de segurança do STF.

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Publicada por: RBSYS

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