Frutas ‘alternativas’ são populares nas festas de fim de ano.

Fruticultores do norte do Paraná começam colheita de lichia e pitaya Um sítio em São Jerônimo da Serra, no norte do Paraná, abriga 150 pés de pitaya que devem produzir 300 quilos da fruta.

O furticultor Eloi Zamariam está animado com o fim de ano, quando costuma vender tudo.

“Contei 440 flores, vão vingar 200, está indo bem.

Chove bastante, então, chovendo, ela mesma se poliniza.

Temos poucas plantas, mas o pouco que tem o pessoal busca e é suficiente, vendo tudo que produzo”, afirma.

✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Além da pitaya, o produtor investe nos pés de lichia.

Zamariam também produz laranjas – enquanto a laranja amadurece, ele colhe as outras frutas.

A diversificação foi uma estratégia para ter mais lucro no fim do ano - e deu certo.

Durante o cultivo, os pés de lichia não sofreram com as geadas, que queimam os frutos.

A expectativa é produzir 100 quilos a mais do que na última colheita.

Lichia e pitaya são muito lembradas nas festas de fim de ano Reprodução/RPC Na propriedade, a colheita é feita de forma manual e mecanizada.

A pressa é para dar conta da demanda e evitar que a fruta enfrente altas temperaturas, como aconteceu na fase de formação.

“O clima foi muito quente e aborta bastante, o cacho produz pela metade, porque cai muita fruta.

Mas a expectativa veio boa na florada, depois da florada caiu muito e os galhos ficaram ralos.

Houve pé que nem deu [fruto], alguns que podiam dar 50 quilos de lichia, ou até mais, não deram nada”, afirma Zamariam.

Mesmo assim, o produtor espera colher 300 quilos da fruta.

O quilo da lichia é vendido a R$ 10 no sítio e parte da produção é enviada para a Ceasa de Londrina, que também recebe lichia de outros agricultores do Paraná.

O estado é o terceiro maior produtor no país, segundo dados de 2022 do Departamento de Economia Rural (Deral).

No ano passado, foram colhidas mais de uma 1,5 tonelada da fruta, que fica mais barata no período de festas, assim como a pitaya.

“A lichia foi adaptada na região, veio primeiro para São Paulo, Minas Gerais e, agora, no Paraná, estamos engatinhando, com média de 200 hectares plantados.

Esperamos que mais agricultores peguem o gosto, porque é trabalhoso”, diz Paulo Mileo, técnico do Deral.

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Publicada por: RBSYS