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Mudanças climáticas e aumento das cidades alavancam alta de acidentes com animais peçonhentos na região

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Mudanças climáticas e aumento das cidades alavancam alta de acidentes com animais peçonhentos na região

Cidades bateram recorde de casos em dez anos em 2023, segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica. Acidentes com escorpião lideram alta. Escorpião Reprodução/TV Integração As cidades da região de Piracicaba (SP) bateram recorde de acidentes com animais peçonhentos em 2023. Os dados são do Centro de Vigilância Epidemiológica do estado, e apontam que foram 5,3 mil casos do tipo no ano passado - o maior número em pelo menos dez anos. Segundo análise da Secretaria de Estado da Saúde (SES), alguns motivos alavancaram a alta nos últimos anos, com o crescimento das cidades e as mudanças climáticas. Veja detalhes abaixo. ???? ???? Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba Na região, acidentes envolvendo escorpiões lideram a lista. Foram 3.483 casos em 2023, também a maior quantidade em dez anos. Entre os registros, um resultou em óbito da pessoa picada - que foi o caso de Jamily Vitória Duarte, de 5 anos. Os acidentes com abelhas também registraram mortes em 2023. Foram dois óbitos entre 679 casos na região. Os demais acidentes com outros animais, como lagartas, aranhas e serpentes, não resultaram em morte no ano passado. Na série de dez anos, em 2022 foram duas mortes por ataque de animais peçonhentos (escorpião e serpente), em 2021 foi um caso (abelha), em 2019 foi uma morte por picada de serpente e em 2017 dois casos por picada de escorpião. Veja no gráfico agora o balanço de acidentes com animais peçonhentos nos últimos dez anos na região de Piracicaba, separado por tipo de animal. ???? Os números se referem a acidentes que aconteceram nas 26 cidades que compõe o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Piracicaba. São elas: Águas de São Pedro, Analândia, Araras, Capivari, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis, Corumbataí, Elias Fausto, Engenheiro Coelho, Ipeúna, Iracemápolis, Itirapina, Leme, Limeira, Mombuca, Piracicaba, Pirassununga, Rafard, Rio Claro, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Cruz da Conceição, Santa Gertrudes, Santa Maria da Serra e São Pedro. Aranha em teia Reprodução EPTV Motivos para alta ???? Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que a alta de casos com animais peçonhentos é alavancada pelos acidentes com escorpiões. "Desde 2008 esse aumento é perceptível ano a ano, porém, a partir de 2017, cresce de maneira mais expressiva", diz a nota. Segundo a pasta, vários fatores podem estar relacionados a esse aumento: ????️Crescimento das cidades, com consequente acúmulo de lixo e restos de alimentos em locais inadequados; ????Reprodução mais frequente do animal sem que haja necessariamente a contribuição de um macho; ????️Alterações climáticas, principalmente temperaturas mais altas, que favorecem sua prevalência. A Saúde afirma que atua com planos de educação, comunicação e mobilização social com objetivo de executar estratégias para enfrentar o escorpionismo. Orientações ⚠️ A pasta emitiu orientações para evitar esse tipo de acidente: Manter jardins e quintais limpos, evitando o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das casas; Limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, numa faixa de um a dois metros junto às casas; Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, pois aranhas e escorpiões podem se esconder neles e picam ao serem comprimidos contra o corpo; Não pôr as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres; Usar calçados e luvas de raspas de couro para atividades em que seja preciso colocar a mão e pisar em buracos, entulhos e pedras; Usar telas em ralos do chão, pias ou tanques; Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e as paredes, consertar rodapés despregados, colocar telas nas janelas; Acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes que possam ser mantidos fechados, para evitar baratas, moscas ou outros insetos que servem de alimento para os escorpiões. Santa Casa de Piracicaba Júlia Heloisa Silva/g1 Piracicaba O que fazer em caso de ataque? ???? A orientação em caso de ataque de qualquer tipo de animal peçonhento é lavar o local da picada com água e sabão e procurar imediatamente atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima. Caso não seja uma unidade referenciada, o hospital encaminhará o paciente ao local apropriado, com maior possibilidade de agilidade. Atualmente, existem 220 Pontos Estratégicos de Soro Antiveneno (Pesas) para atendimento aos acidentados por animais peçonhentos em todo o estado de São Paulo, segundo a Saúde. As unidades foram distribuídas estrategicamente com o objetivo de reduzir o tempo entre a picada e o atendimento/tratamento do acidentado, pensando principalmente no socorro às crianças de até 10 anos, nos casos do escorpionismo, que precisam de atendimento o mais rápido possível, segundo o estado. Na metrópole, em caso de ataque de escorpião em criança de até 10 anos, o paciente deve ser encaminhados diretamente à Santa Casa de Piracicaba ou à UPA Vila Cristina. Essas unidades são referência neste tipo ocorrência e funcionam 24 horas. Veja os endereços e telefones: UPA Vila Cristina - Rua Dona Anésia, s/n – Jaraguá - Telefone: 3434-2296 / 3434-9356 / 3402-2242 Santa Casa de Piracicaba - Av. Independência, 953 - Alto, Piracicaba - SP - Telefone: 3417-5000 VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias no g1 Piracicaba

Publicada por: RBSYS

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