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Pesquisadores do CNPEM desenvolvem método para detectar e remover microplásticos da água

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Pesquisadores do CNPEM desenvolvem método para detectar e remover microplásticos da água

A equipe conquistou com o projeto, de maneira inédita, o primeiro lugar em uma competição latino-americana.

Equipe iGEM CNPEM.

BRAZIL 2023 CNPEM Alunos da Escola Superior de Ciências (Ilum) do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Materiais), em parceria com estagiários e cientistas da instituição, desenvolveram um método capaz de detectar os microplásticos na água e removê-los utilizando nanopartículas magnéticas e proteínas.

Para a detecção dos microplásticos, foi desenvolvido um sensor que mede as quantidades desse poluente e, para a remoção, os pesquisadores conceberam uma solução biotecnológica envolvendo nanopartículas magnéticas e moléculas biológicas (proteínas).

"As proteínas, quando em contato com os microplásticos, promovem sua captura.

Dessa forma, é formada uma estrutura que está ligada tanto à partícula de microplástico, quanto às nanopartículas magnéticas, tornando possível, assim, aplicar um campo magnético para atrair e retirar os acoplados de microplásticos da água".

ENTENDA: Microplásticos são partículas microscópicas de plásticos encontradas na água potável.

Cientistas em todo o mundo vem alertando a comunidade sobre os efeitos perigosos dessa substância no corpo humano.

Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp Para complementar o projeto, a próxima etapa é mostrar que o detector e o removedor de microplásticos realmente funcionam na prática.

“Para o ano que vem, a gente está pensando de fazer o próximo passo que é realmente construir esse sensor para a detecção dos microplásticos.

E realmente produzir essas proteínas no laboratório.

E fazer os ensaios bioquímicos e funcionais para realmente demonstrar a funcionalidade”, pesquisadora do CNPEM, Gabriela Persinoti, mentora da projeto.

Vídeo Promocional para a iGEM Design League iGEM CNPEM Gabriela explicou que esses sensores podem ser instalados, por exemplo, em Estações de Tratamento de Água (ETAs).

"Em um garrafão de água, por exemplo, pode conter diversos microplásticos dispersos, então os alunos criaram, através da biologia sintética e com ajuda de inteligência artificial, uma estrutura com proteínas e partículas magnéticas que, quando entra em contato com a água, atraem os microplásticos.

Essa retirada pode ser efetuada em uma etapa antes da fase final do tratamento de água".

Premiação internacional O projeto de detecção e remoção de microplásticos levou o Brasil a levar, de forma inédita, o primeiro lugar na competição internacional iGEM Design League, no México, que incentiva estudantes da América-Latina a proporem soluções de problemas ambientais e sociais através da biologia sintética.

O projeto foi chamado de B.

A.

R.

B.

I.

E (Bioengineered Approach for Removal of microplastics through Bioremediation and Innovative Eletromagnetics), cuja sigla significa Abordagem de Bioengenharia para Remoção de Microplásticos através de Biorremediação e Eletromagnetismo Inovado.

O nome B.

A.

R.

B.

I.

E é em referência à boneca de plástico mais conhecida do mundo.

Cerimônia final da iGEM Design 2023 sendo apresentada na Cidade do México - momento em que os alunos do CNPEM recebem a notícia do “Grande Prêmio” da noite CNPEM A competição A competição “ iGem Design League” é criada para participação de países latino-americanos e exclusiva para as etapas de desenho de pesquisa acadêmica pré-experimental, ou seja, antes de levar a ideia aos laboratórios e aplicações práticas.

Anteriormente, o Brasil nunca havia chegado ao top 3, o que torna esse prêmio ainda mais especial.

“Ter um time brasileiro que chegou a ser campeão da Design League é algo incrível, para quem ama a biologia sintética no Brasil e para quem ama a ciência brasileira, para quem também tem orgulho de ser brasileiro.

Eu sempre vi, até brinco com o pessoal, que eu sempre vi aquelas reportagens, assim, ‘ah, time de estudantes, desenvolve tal coisa’, agora é a gente que está lá.

Então, é muito legal, a gente vem com muito orgulho”, disse o aluno Gabriel Xavier ao g1.

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Publicada por: RBSYS

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