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Projeto resgata autoestima e gera emprego para mulheres da periferia

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Projeto resgata autoestima e gera emprego para mulheres da periferia

Projeto tem nome de 'Asmara', como referência de maravilhosas. De peça em peça, de porta em porta, a mudança vai acontecendo na vida das mulheres e de suas comunidades. Um projeto social está resgatando a autoestima e gerando emprego para mulheres da periferia. São muitas as favelas, comunidades, na região metropolitana de São Paulo. Uma, em Ferraz de Vasconcelos, tinha um nome. "Era comunidade Boca do Sapo. Hoje é Favela dos Sonhos", diz Jaqueline de Fátima As lutas por transformações começaram com calçamento das ruas, vagas em creches. E chegaram às mulheres. "Eu não conseguia falar, era muito tímida, ia falar tinha a cabeça baixa, hoje já consigo olhar no olho da pessoa e falar claramente o que eu quero, o que eu desejo. Hoje eu estou Mara. Hoje posso dizer que sou Mara", completa Jaqueline, vendedora Mara. O nome do sorriso de Jaqueline é o do projeto de treinamento e renda da Rede de Desenvolvimento Social Gerando Falcões - Asmara, de maravilhosas. Projeto resgata autoestima e gera emprego para mulheres da periferia Reprodução/ TV Globo Tudo começa com um gesto que pode ser feito por qualquer pessoa ou empresa. As doações de roupas, sapatos e acessórios novos ou em bom estado são organizadas e selecionadas em um centro de distribuição. Dele, as doações sairão para gerar renda e transformar vidas. Tudo o que estava parado - seja nas casas, nas fábricas e confecções - chega às ONGs parceiras e às sacolas das Mara, como a Jaqueline e a Hadjandra. Sem precisar investir nada, depois do treinamento, elas se tornaram vendedoras da moda circular. Um jeito de aumentar a vida útil das roupas, reduzir impacto no meio ambiente e gerar renda pra quem tinha poucas oportunidades e muitas responsabilidades. "Cuidar de criança e conseguir um horário flexível pra levar na escola e os horários não batiam também. Eu sou nascida aqui na Favela do Heliópolis, tenho 24 anos, e a dificuldade que tem aqui - querendo ou não - é o emprego pra pessoas que nem eu", relatou a vendedora, Hadjandra Ribeiro. Hoje a mãe de quatro filho é uma das campeãs de venda das Mara. Vende pessoalmente ou pelas redes sociais. Trabalho que começou fazendo um Natal que há muito tempo a família não tinha. "Fiz a minha ceia, deu pra comprar roupa pras crianças, ainda sobrou dinheiro pra mim guardar e comprar o gás. É ótimo, é como se fosse venda consignada", completou Hadjandra. E assim de peça em peça, de porta em porta, a mudança vai acontecendo na vida das mulheres e de suas comunidades. "Em dois meses, a gente já conseguiu ter R$ 300 mil em vendas, gerando renda pras mulheres que fazem parte dessa iniciativa e gerando também receita financeira pras ONGs que fazem parte. E a gente faz isso hoje em conjunto com 22 ONGs que fazem parte do ecossistema da Gerando Falcões", contou a co-fundadora da Rede Gerando Falcões, Mayara Lyra. A necessidade agora é multiplicar as doações para multiplicar transformações. "Não é porque moro na favela, porque sou mãe, que não vou conseguir chegar onde que eu quero", afirmou Jaqueline. "Eu me sinto uma mulher empreendedora, de sucesso. É só o começo", declarou Hadjandra. Pessoas e empresas de todo o país podem mandar doações para o projeto pelos correios. Na Grande São Paulo, é feita a coleta domiciliar. Mais informações você encontra no site paraquemdoar.com.br.

Publicada por: RBSYS

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