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Técnica de enfermagem que ocultou corpo em geladeira deixa hospital de custódia em Aracaju

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Técnica de enfermagem que ocultou corpo em geladeira deixa hospital de custódia em Aracaju

O corpo foi descoberto durante uma ordem de despejo de um apartamento na Zona Sul da capital. A companheira de Celso foi indiciada por ocultação de cadáver e maus-tratos contra a filha de quatro anos. Geladeira onde corpo foi encontrado em Aracaju Reprodução/Jairo Júnior A técnica de enfermagem, de 37 anos, que confessou ter escondido um corpo dentro da geladeira em um apartamento, em Aracaju, deixou o hospital de custódia, onde estava desde setembro do ano passado, e foi transferida para o presídio feminino, em Nossa Senhora do Socorro. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (16), pela Secretaria de Estado da Justiça e de Defesa do Consumidor (Sejuc). O corpo do idoso foi encontrado dentro de uma mala, em uma geladeira de um apartamento durante uma ordem de despejo, no dia 20 de setembro do ano passado. A companheira dele, a técnica, foi indiciada por ocultação de cadáver e maus-tratos contra a filha dela. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 SE no WhatsApp A advogada Katiúscia Barbosa, que faz a defesa da técnica de enfermagem, explicou que a transferência foi determinada por uma juíza, após um parecer de um médico do hospital. “O processo criminal está suspenso, porque está em andamento um processo para comprovação da insanidade mental, mas em meio a isso, um médico emitiu um parecer informando que ela estava estável, e que teria condições de estar no presídio”, disse. A advogada disse ainda que ingressou com um pedido de revogação da prisão, já que segundo ela, sua cliente não deveria estar presa. “Ela não tem necessidade de estar presa, porque ela não causa risco à sociedade. Ela é ré primária e não vai causar dano ao processo”, falou. Quem era a vítima? Celso Adão Portela, que teria 80 anos em 2023 Arquivo pessoal De acordo com a família, Celso Adão Portella era natural de Ijuí, no Norte do Rio Grande do Sul, mas construiu a vida em Porto Alegre (RS). Radialista e advogado, ele deixou o estado em 2001, quando a mãe morreu, foi para o Espírito Santo e familiares perderam contato. Celso é um de 12 irmãos e deixou quatro filhos no estado. Ele veio para Sergipe a convite da Universidade Tiradentes, onde trabalhou de 2005 a 2008 como professor e coordenador do curso de direito do campus de Propriá (SE). Segundo a Polícia Civil, ele recebeu aposentadoria até 2019 pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Um histórico de movimentação bancária foi solicitado pela polícia. No dia 23 de outubro, o corpo foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe e levado para o Rio Grande do Sul, onde foi sepultado. A suspeita Técnica de enfermagem durante prisão em delegacia Reprodução/TV Sergipe A companheira de Celso, um técnica de enfermagem, de 37 anos, foi presa por ocultação de cadáver e maus-tratos contra a filha dela, de quatro anos, que residia no imóvel onde o corpo foi encontrado. Além do corpo no local, o apartamento estava sujo, com lixo entulhado e objetos espalhados. Para a polícia, a situação era insalubre para a criança, que está em acompanhamento do Conselho Tutelar e foi encaminhada para a família materna. Em depoimento à Polícia Civil, ela informou que a vítima teria morrido em 2016, mas negou ter cometido o homicídio. A mulher disse que saiu para trabalhar e, quando voltou para casa, encontrou o homem, com quem tinha um relacionamento amoroso desde 2008, morto. Por medo do que iriam pensar dela, escondeu o corpo na mala e colocou na geladeira. Segundo a defesa, ela está internada no Hospital de Custódia e deve passar por nova avaliação em janeiro de 2024. Como o corpo foi encontrado? Na manhã do dia 20 de setembro, a Polícia Militar foi até o apartamento, no Bairro Suíssa, na Zona Sul de Aracaju, para dar suporte ao cumprimento da ordem de despejo por falta de pagamento do aluguel. Em um quarto do imóvel encontrou a mulher ferida, e, na sala, a filha dela. Ambas foram atendidas por uma equipe do Serviço Móvel de Urgência (Samu), que constatou que a mulher teria tentado tirar a própria vida. A criança não estava ferida. À tarde, um oficial de Justiça que estava atuando na ação, e um homem contratado para fazer a retirada dos móveis do local, encontraram o corpo dentro da geladeira, que estava amarrada por cordas. O corpo estava em avançado estágio de decomposição, em posição fetal. Por causa dessa constatação, a mulher foi presa e levada a prestar depoimento na delegacia. Após avaliação psiquiátrica, foi internada. No dia 28 de setembro, a polícia confirmou que o corpo era de Celso Adão Portella. A identificação foi possível através de informações de prontuários clínicos e hospitalares de Celso, de uma prótese que a vítima possuía e documentos encontrados no apartamento, além de depoimentos prestados por três filhos dele. Situação do imóvel onde mãe estava com filha de quatro anos e corpo Reprodução/Jairo Júnior

Publicada por: RBSYS

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