Animal, com cerca de dois anos de idade, foi resgatado às margens da MG-235, no Alto Paranaíba, na última quarta-feira (14). Onça foi levada para o Hospital Veterinário da Uniube (HVU), em Uberaba, onde passou por cirurgia. Onça passa por cirurgia em Uberaba
Apelidada de Safira, a onça que foi encontrada ferida às margens da rodovia MG-235, no Alto Paranaíba, na noite da última quarta-feira (14), passou por uma cirurgia em Uberaba e segue em recuperação. O animal tem aproximadamente dois anos e cerca de 20 quilos.
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Após o resgate (vídeo abaixo), a onça foi levada ao Hospital Veterinário da Uniube (HVU) para avaliação.
Ela foi submetida a exames de imagem, sendo diagnosticada uma fratura significativa no osso da coxa da pata traseira esquerda, demandando uma intervenção imediata e altamente especializada.
Onça é resgatada após ser atropelada em rodovia
O procedimento cirúrgico foi realizado por uma equipe composta por professores, médicos-veterinários e alunos do curso de Medicina Veterinária. Durante a cirurgia, foi necessário implantar uma placa ortopédica, acompanhada de um pino e sete parafusos
Além disso, o Biovidro 60S, um material inovador na prática veterinária, foi utilizado pela primeira vez em onças-pardas, com o propósito de acelerar a reconstituição do tecido ósseo.
"Este biomaterial é especialmente valorizado por suas propriedades de estimulação da regeneração óssea, representando um marco no tratamento de fraturas em espécies ameaçadas, demonstrando potencial para melhorar significativamente os resultados de recuperação. A escolha deste tratamento reflete o compromisso do Hospital Veterinário da Uniube com a adoção de tecnologias de ponta e práticas inovadoras no cuidado de animais silvestres", explicou o gerente clínico do HVU, professor Cláudio Yudi.
O período de recuperação da onça Safira será no Setor de Animais Silvestres do HVU. "Seguimos na torcida pela boa recuperação da Safira e que ela possa retornar em breve ao seu habitat natural", ressaltou.
Onça passou por cirurgia no Hospital Veterinário da Uniube (HVU), em Uberaba
HVU/Divulgação
Biovidro 60S
O biovidro é composto principalmente por silício, cálcio, fósforo e, às vezes, outros elementos, todos naturais ao corpo humano e animal. Quando implantado, inicia a interação com o ambiente biológico ao seu redor, liberando elementos que estimulam as células ósseas a iniciar o processo de cicatrização.
"As células ósseas são atraídas para o local, começam a se multiplicar e formam novo tecido ósseo ao redor e dentro do biovidro, que eventualmente se integra completamente ao osso natural. Além de ajudar na regeneração óssea, o biovidro tem sido explorado para outras aplicações, como na Odontologia para reparar dentes ou na Medicina Regenerativa para curar peles e tecidos moles. Seu potencial é enorme, pois, além de promover a regeneração dos tecidos, pode ser moldado em diversas formas e tamanhos, adaptando-se a várias necessidades médicas", conclui Cláudio Yudi.
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Publicada por: RBSYS